A
possível mudança da “feira do troca”, localizada no Parque 18 de Maio,
foi assunto debatido por quase todos os vereadores, durante a sessão
desta terça-feira (7). Todos os parlamentares da oposição e situação,
que tocaram no assunto, concordaram que a feira deve permanecer onde
está. A oposição criticou dizendo que a proposta da saída evidencia a
fragilidade do poder público por não conseguir realizar a segurança no
local.
O vereador Evandro Silva (PMDB), que abriu as portas para a série de
críticas na tribuna, disse que: “acabaram com a Vila do Forró por causa
das drogas e agora estão querendo fazer o mesmo com a feira troca. Daqui
a pouco, se houver drogas na feira do artesanato vão querer acabar com
ela também?”, disparou o parlamentar da oposição.
O vereador Jajá (MD) disse que cerca de 20 sulanqueiros o procuraram
para reclamar. “São pessoas de família que estão trabalhando na feira do
troca. Se o poder público alega que, no estado em que está, a feira
atrai o comércio de drogas, então porque não colocam policiais lá?”,
indagou o edil. Jajá disse ainda que vai nesta quarta ao local para
ouvir os feirantes a respeito do assunto.
Gilberto de Dora (PSB) defendeu o governo e afirmou que a mudança foi
um pedido do Ministério Público e não do prefeito José Queroz. “O poder
público jamais quis a retirada, mas tem a obrigação de atender á
promotoria”, explicou. O parlamentar ainda expressou sua opinião pessoal
e disse que é contra a saída.
O presidente da Casa, Leonardo Chaves(PSD), disse que entende a
preocupação do Ministério Público, mas acredita que a origem de boa
parte das armas e drogas encontradas na feira do troca é de outros
locais. “Os bandidos detidos dizem que esses materiais apreendidos têm
origem no Parque 18 de Maio, mas, na verdade, eles mentem para não
revelar o verdadeiro local de origem dessas drogas e desse armamento”,
opinou.
Fonte:Rádio Liberdade
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